segunda-feira, 17 de setembro de 2012

OBJETOS RITUALÍSTICOS



OBJETOS RITUALÍSTICOS:



AS VELAS





O fundamento ritualístico de acender velas é expressamente sobre os pensamentos sendo eles positivos ou negativos, caso a entidade não aceitar o seu pedido, logo saberá, pelas energias vibratórias negativas, que você irá atravessar. Portanto ao acender uma vela , seja, para entidade, para anjo, deve-se canalizar só pensamentos positivos, nunca peça nada negativo. 

Dentro da magia, tanto no Candomblé, naUmbanda, Quimbanda, bruxaria, a números de velas a serem acesas, de diferentes quantidades a cada Orixá.
Tem que ser um ato de fé, de  mentalização e concentração para acender uma vela. É o momento em que o médium faz uma "ponte mental", entre o seu consciente e o pedido ou agradecimentos à entidade, Ser ou Orixá, em que estiver invocando.

Muitos médiuns acendem velas para seus guias, sem nenhuma concentração. É preciso que se tenha consciência do que se está fazendo, da grandeza e importância, pois a energia emitida pela mente do médium, irá englobar a energia do fogo e juntas viajarão no espaço para promover a materialização dos pedidos emitidos.


O PORQUÊ DAS IMAGENS

As imagens são usadas para elevação das orações e pedidos, como em uma “egrégora” (Templo). Como os negros, na época, não usavam imagens, para melhor entendimento do povo, eles adaptaram as imagens católicas em seus ritos.
O congar de um terreiro de Umbanda,  Candomblé e Quimbanda, tem lado a lado, imagens de santos católicos (estes representando os Orixás) e imagens das entidades (marinheiros, caboclos ameríndios, pretos velhos, crianças, etc). Em terreiros de candomblé cada orixá tem seu lugar, como por exemplo um quartinho, onde ficam os objetos do Orixá.


AS GUIAS OU COLARES

Segundo Rivas Neto e W. Mata e Silva as guias brancas induz às coisas puras. As vermelhas são úteis para expulsar cargas negativas, as amarelas para retirar o mau olhado, as verdes limpam o pensamento atraindo fluídos para a cura, as azuis são calmantes, cor-de-rosa  elevam a mente e as pretas são usadas tanto para quebrar negatividades, como também em alguns cultos usadas para o mal. 
No Candomblé, a cor está associado ao ORIXÀ. Mas á diferenças entre o uso das cores do Orixá entre o Candomblé, Umbanda e Quimbanda.

Na umbanda as cores dos Orixás, são as seguintes:

Para ORIXALÁ = BRANCO
Para OGUM      = ALARANJADO
Para OXOSSI   = AZUL
Para XANGÔ    = VERDE
Para YORIMÁ  = VIOLETA
Para YORI       = VERMELHO
Para YEMANJÁ= Azul claro.
Para Oxum      = Amarelo
Para Yansã      = vermelho
Para Oxumaré =  vermelho e branco
Para Omulu (Obaluaê) = vela metade preta e branca

Guias NATURAIS que são guias feitos somente elementos naturais, que são elementos da natureza tais como minérios, madeira, sementes, elementos animais como osso, cálcio animal, encontrados nos reinos da natureza tem um valor magnético que constitui um escudo eficaz para os médiuns:

OS ELEMENTOS MINERAIS:
Pedras preciosas, semi preciosas, cristais, rochas.

OS ELEMENTOS VEGETAIS:
Sementes, caules,favas, frutos, etc.

ELEMENTOS ANIMAIS:
Búzios, conchas, ossos.


TALISMÃS NO CANDOMBLÉ E UMBANDA:
AS GUIAS

Para um verdadeiro médiun, as guias não são tão necessárias, porque ele não precisa mostrar aos outros a quantia de entidades que trabalha com ele. Mas caso seja preciso usar , elas devem ser imantadas, para concentrar o seu poder de proteção, se não serão apenas guias de enfeite.





2- TALISMÃS


ATABAQUES

Este Talismã é o mais sagrado ,dentro de qualquer terreiro (chamado assim por ser o Talismã que as entidades escutam , o Som), a concentração é um dos pontos, com cânticos ritualístico, neste aspecto, com a calma é  uma busca de um estado mental e emocional. O atabaque induz com seu som, ao transe mediúnico, em determinados trabalhos, onde o cérebro trabalho como um captador, hipnóticas e rítmicas. 

Na Umbanda é dado o nome de “Curimba”, para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados, que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), conhecedores de  cantos para as muitas atos de ritual. Os Atabaques são de suma importância na gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.
Eles tem muitas funções, sendo a primeira de, função ritualística ,marcando com os seus sons, todos os pontos do ritual do terreiro ,como: pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.

Os toques e os cantos envolvem o médium, não o deixando desviar – se do comando das Entidades e do trabalho espiritual. A batida do atabaque induz o cérebro emitindo ondas cerebrais diferentes para cada médiun, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é utilizado nas culturas xamânicas, índigenas à séculos.

Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superioresl, que entram em atividade natural e melhora a sintonia da espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.
A “curimba” se  transforma em um verdadeiro “pólo” irradiador de      energia dentro de todos os terreiros, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.”

No Candomblé; o Atabaque é chamado de “rum”, Rumpi” e “ lê”. São três Atabaques; feitos de madeira e aros de ferro para sustentar o couro de animais, banhado em folhas e consagrado, para obter o “Axé”. São comprados em lojas, mas o couro é arrancado e coloca-se outro couro de animal devidamente consagrado antes para o uso nos Atabaques.

O Atabaque Sagrado, “Rum” é o maior de todos e possui sons graves, o do meio é “Rumpi”, tem o som médio, já o” Lê” tem o som mais agudo. No Candomblé ao longo do xirê, os três Atabaques executam as percurssões de acordo com cada “Orixá”e invocando a presença Desses. 

OUTRO INSTRUMENTO SAGRADO:

O AGOGÔ OU GÃ


Para auxiliar os Atabaques em algumas festas. È feito por um único ou mais sinos, sendo originário da música tradicional Yorubá.
Muito utilizado no Brasil pelo Samba.
Usa uma baqueta, para tirar o som do Agogô, que são chamadas de “campânulas”.

Também temos o Agogô de metal preto, tocado com uma “campânula”


Na religião pode ser composto de duas ou três campânulas presas por uma haste de ferro, pertence ao Orixá Ogum, usado no candomblé; É de uso essencial na capoeira.
Faz parte da "bateria" da roda da capoeira, onde é mais conhecido por "gã" - nome este que vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo".
No Camdomblé da Nação Ketu, os  Atabaques são chamados  de  " Ilubatá" ou "Ilú".
Na nação de Angola é chamado de Ngoma ou Rum, Rumpi e lê, esses nomes dizem que são de denominação do Candomblé do povo Jeje.





A PEMBA








A pemba, originária da África, é um giz branco usado nos rituais mágicos pelas entidades para traçar os seus símbolos(pontos), para formar energias, algumas classe de espíritos, usada pelos  elementares.
.

A Pemba é usada em quase todos os Rituais de Umbanda, do Candomblé e até mesmo na Quimbanda..
A Pemba é saudada como um Divino instrumento, por carregar um enorme Axé, usando pontos cantados em reverência a Pemba, quando esta em uso. 

O fundamento da Pemba é místico e está Relacionada ao Elemental Terra
 (a pedra). Seu uso estabelece relação entre o universo da Forma e o espiritual. A pedra encerra os quatro elementos naturais e suas Manifestações, significa Lei e Justiça.


A LEI DA PEMBA:
È a letra dos Orixás, ela é cósmica. Os Orixás a utilizam para passar as ordens diretas das entidades espirituais bem como a linha em que pertencem. Um dos MANTRA passados pela Pemba foi a palavra SARAVÁ, que significa:

SA = Força, Senhor.
RA = Reinar, movimento.
VÀ = Natureza, energia.
SARAVÁ é a força que movimenta a natureza. 


A LEI DA PEMBA TEM 3 PRINCÍPIOS:
O Princípio da FLECHA.
O Princípio da CHAVE.
O Princípio da RAIZ.

O príncipio da Chave,  identifica a Linha da Entidade.



OS GUIAS E SUAS FALANGES


Os médiuns, recebem  entidades evoluídas, chamadas de entidades de Luz, que realizam trabalhos de cura e ajuda física ou espiritual.
Estas entidades incorporadas pelos médiuns são os chamados Guias.
Na Umbanda, se incorporam várias entidades e também Orixás. São as falanges, espíritos que seguem a orientação e vibração dos Orixás.
Temos diferentes grupos de Guias, formando falanges de entidades, que são formados assim:

NA UMBANDA

Os Principais: 
Pretos-velhos 
Caboclos 
Crianças 
Boiadeiros 
Marinheiros 
Exus/ Pombas-Giras 


As outras falanges que também trabalham na  Umbanda: 
Baianos 
Ciganos 
Orientais 
Mineiros/ Cangaceiros.

Na umbanda branca, cada linha de orixá tem sete legiões, que correspondem a determinado guia espiritual.  exemplos:


NA LINHA DE OXALÀ
 Santa Catarina 
 Santo Antônio 
 Cosme e Damião 
 Santa Rita 
 Santo Expedito 
 São Fransisco de Assis 
 São Benedito

NA LINHA DE IEMANJÁ 
 Ondinas - Naná e Oxum
 Caboclas do Mar - Indaía 
 Caboclas do Rio - Iara 
 Marinheiros - Tarimã 
 Calungas - Calunguinhas 
 Sereias - Oxum 
 No Candomblé as Sereias são ligadas a Iemanjá
 Estrela Guia - Maria Madalena 


NA LINHA DE OXÓSSI 
  Urubatão 
  Araribóia 
  Caboclo das Sete Encruzilhadas 
  Peles Vermelhas - Águia Branca 
 Tamoios - Grajaúna 
 Cabocla Jurema 
 Guaranis - Araúna 


NA LINHA DE XANGÔ 

 Inhançã 
 Caboclo do Sol e da Lua 
 Caboclo da Pedra Branca 
 Caboclo do Vento 
 Caboclo das Cachoeiras 
 Caboclo Treme-Terra 
 Pretos Guinguelê


NA LINHA DE OGUM 

Praias - Ogum Beira-Mar 
Matas - Ogum Rompe-Mata 
Rios - Ogum Iara 
Das almas - Ogum Megê 
Encruzilhadas - Ogum Naruê 
Malei - Ogum Malei 
Povo de Canga - Ogum Nagô 
Povo Africano (Pretos-Velhos) 
Povo da Costa - Pai Cabinda 
Povo de Congo - Rei Congo 
Povo de Angola - Pai José 
Povo de Benguela - Pai Benguela 
Povo de Moçambique - Pai Jerônimo 
Povo de Luanda - Pai Francisco 
Povo de Guiné - Zum-Guiné
 

POR: VLATIMA
CONSULTAS ATRAVÉS DE E-MAIL: vlatimavandragan@hotmail.com
POR CELULAR:(11) 9695-1227

Nenhum comentário:

Postar um comentário